Um
dos mais evidentes problemas trazidos pelo Câncer é a fadiga muscular, vindo a
ser um agravante quando falamos na perda de qualidade de vida dos indivíduos
diagnosticados. Esse sintoma é motivo de estresse e mal estar, tornando
dificultoso o processo de tratamento ou recuperação .
Mesmo
após o tratamento quimioterápico, esse sintoma desagradável perdura, por meses
e até anos, e se caracteriza por exaustão, cansaço cognitivo e físico. Por
vários motivos, esse sintoma não é investigado, ou seja, não é diagnosticado
nem tampouco tratado, sendo que a prioridade é dada a outros fatores que devem
ser alvo do tratamento da doença.
Esse
diagnóstico pode ser realizado através de levantamentos sobre a história
clínica do indivíduo, informações colhidas dos familiares, um exame físico,
enfim, são vários os meios pelos quais a investigação desse sintoma pode ser
feita.
O
tratamento desse sintoma resultante do Câncer pode ser tratado de duas formas:
tratamento farmacológico ou não farmacológico. O tratamento farmacológico é
feito por meio de psicoestimulantes, essas substancias proporcionam ao
indivíduo a capacidade de ser mais ativo. Um exemplo de tais drogas é a
metilfenidato.
Mas
a ênfase que queremos dar diz respeito ao tratamento não farmacológico, que
pode ser realizado por meio de terapias do sono, cognitivas-comportamentais ou
por meio da ATIVIDADE FÍSICA.
É
mister que paciente vitimas da fadiga
resultado do câncer sejam orientados a ter uma vida ativa, uma rotina de
exercícios bem estruturada. Indivíduos diagnosticados com Câncer em tratamento
ou recuperação ao praticar exercícios regularmente estão se utilizando de uma
medida bastante eficaz para combater a fadiga. Ao praticar exercícios
regularmente o sujeito passa a desenvolver suas capacidades funcionais do dia-a-dia,
ganhando em tônus muscular, passando a realizar as atividades diárias com menos
esforço, ou seja, mais eficientemente.
Os
exercícios devem ser adaptados a condição do indivíduo, ou seja, com
intensidade e volume específicos a seu estado físico, ele deve ainda ser
estimulado a praticar tais atividades. Esse ultimo trabalho pode ser realizado
pelo profissional de Educação Física, que além de prescrever os exercícios
apropriados para o indivíduo, usará de sua persuasão e conhecimentos sobre o
assunto para convence-lo a manter-se firme no tratamento do mal pelo qual está
sofrendo.
O
artigo “Fadiga relacionada ao Câncer: uma revisão” aborda bem esse assunto,
mostrando como se pode tratar a fadiga nesse contesto, seja por meio de tratamento
farmacológico ou não farmacológico. Independente do tipo de tratamento, o
importante é a promoção da qualidade de vida desses indivíduos, subsidiando sua
cura.
REFERÊNCIA
- CAMPOS, Maria P.O. Fadiga relacionada ao Câncer: uma revisão. Revista Assoc Med Bras 2011; 57(2):211-219.


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